segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A um sopro volátil
tudo, efémero, se esvanece
E a humanidade cedo esquece
Que um dia existiu Voltaire,

Não vivemos o amanhã
E o peso nefasto da hora,
Não é o amanhã sempre o agora
Agora e perpétuo amanhã?

Sempre o inexorável presente,
Como se não existira memória
O desejo de paz ou o fim da história
Paira em ilusão eternamente,

Sempre nós, sempre os mesmos
Abandono sensorial,
Complexo universo burial,
Os mesmos conceitos, mesmos termos.

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