Sinto a fragilidade de ser homem
Nesta ténue memória
Dos orgasmos esquecidos
Como a hora aflita passa
E o cheiro dos mundanos perfumes.
É quando entro em ti
Sôfrego te afago e torturo
Saio exausto e incerto
Desse mundo visceral
Saio exausto e perdido
Esmorece-me a veia animal
Nesse labirinto de entranhas
Não sinto mais universo
Do que de novo, sair de ti
Criança nos teus braços*
*nota do autor: Ao encontro dessa tendência hodierna de descortinar sexo em todas as expressões artísticas, o autor deste blog resolveu tornar o sexo explícito, e assim poupar trabalho aos nossos ilustres psicólogos e exegetas.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Ode à vagina
Vernáculas Parcas
De instintos dourados
À fraca estepe humana concedei
A hora fugaz
A um canto elevado:
Nem a reis nem a heróis se consente
Tamanha honra lograda
Que não possa ser fundada
Na esquálida vagina, roseta ou rosácia,
De tantos nomes uma só natureza
De humores feita riqueza
Do mundo e ao mundo ancorada;
Por tantos amada e odiada
Clitóricos licores que emana
Baptismo de ricos e pobres
Do suor da fêmea gerados,
...Profana!
De instintos dourados
À fraca estepe humana concedei
A hora fugaz
A um canto elevado:
Nem a reis nem a heróis se consente
Tamanha honra lograda
Que não possa ser fundada
Na esquálida vagina, roseta ou rosácia,
De tantos nomes uma só natureza
De humores feita riqueza
Do mundo e ao mundo ancorada;
Por tantos amada e odiada
Clitóricos licores que emana
Baptismo de ricos e pobres
Do suor da fêmea gerados,
...Profana!
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