Sozinhos e perdidos
Presos a um chão gelado
Assim nos quer o tempo
Soltos como quem pena
Penitentes como quem ri
Mas é já tempo e a aurora
E algo nasce já grande
Como nunca fora criança
Sorri homem
Deserto moribundo
Como em tempos de calma
Se sente o sangue e a merda
Que do mundo exala
Sorri homem e enxerga
A outra vida que nasce
Essa nunca criança
Em hora nova chega
terça-feira, 22 de setembro de 2009
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