Lava...
Com a ponta da língua molhada
Todas estas memórias
sujas
Lava...
Que o mundo jamais será nosso,
E a vã esperança que assola
Lava-a,
Com a ponta da tua língua molhada
Lava...
Ainda antes que chegue a noite
Serei apenas um corpo
Na ponta da tua língua molhada...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Consumir-te...
Consumir-te...
Até não não haver mais febre nos teus olhos,
E esgotar a tua sede de vida,
Fazer da própria vida uma obra de arte,
Caiu da cerejeira a folha,
Bela como o cadáver no caixão
Agonia...
Num olhar que inala o fumo
Sorvido ao ritmo da frustração
Consumir-te, apenas
E mais um dia de viagem
Até não não haver mais febre nos teus olhos,
E esgotar a tua sede de vida,
Fazer da própria vida uma obra de arte,
Caiu da cerejeira a folha,
Bela como o cadáver no caixão
Agonia...
Num olhar que inala o fumo
Sorvido ao ritmo da frustração
Consumir-te, apenas
E mais um dia de viagem
sábado, 12 de janeiro de 2008
Acabaram-se os poetas!Mortos! Funestos em horas prozaicas,Poetas...loucos disfuncionais
Morte, parasitas;
Não mais vidas malogradas,
Não mais soldado desconhecido,
Não mais guerra clássica;
Vidas de cento e trinta anos ou mais...Mas não poetas,
Elogio de gente viva e sã---viva e seja consagrada
Poetas já não somos, mas apenas sono sem sonhos
Morte, parasitas;
Não mais vidas malogradas,
Não mais soldado desconhecido,
Não mais guerra clássica;
Vidas de cento e trinta anos ou mais...Mas não poetas,
Elogio de gente viva e sã---viva e seja consagrada
Poetas já não somos, mas apenas sono sem sonhos
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
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