terça-feira, 14 de dezembro de 2010

IV- A Caçada

E por mais que a besta grite,
os seus lamentos continuarão surdos
nas paredes inertes do tempo;

Lembra-te, sonhador,
quantos génios como tu
(e cedo ceifados à vida)
a humanidade produziu?
E de quantos nada resta?

A besta grita porque grita.
Os seus gritos serão
(como sempre)
surdos, aos olhos do tempo.

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