segunda-feira, 3 de novembro de 2008

XI - A rainha dos corvos

Como te vi naquela noite
A lentos e firmes passos,
Coroada, rainha dos corvos,
Caíndo na rua aos pedaços.

Dança bela, a rainha,
No seu trono majestal,
Balança o seu corpo disforme
Na cintura cravada um punhal.

E passa, lenta, a breves passos,
Por entre a noite que avança,
Comem-lhe corvos pedaços.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oh, mas temos trovador!