segunda-feira, 3 de novembro de 2008

IX - Alucinação

Não sou eu,
Mas o meu corpo que vagueia por
espaços estranhos.

Faces desfiguradas
passam pelas estradas.

Séculos de história sobre os meus pés,
Que se abrisse o solo e me absorvesse
como o calor intrépido que me consolme a alma.

Vejo mãos e cabelos
Bandeiras e estandartes.

Tudo tão agarrado à vida.

Nenhum comentário: