Lava...
Com a ponta da língua molhada
Todas estas memórias
sujas
Lava...
Que o mundo jamais será nosso,
E a vã esperança que assola
Lava-a,
Com a ponta da tua língua molhada
Lava...
Ainda antes que chegue a noite
Serei apenas um corpo
Na ponta da tua língua molhada...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Gostei! :)
Ou eu muito me engano, ou por trás deste rosto aristotélico encontra-se um verdadeiro zombeteiro...
O melhor poema deste blog até ao momento.
Saudações aristotélicas!
Obrigado pela vossa sensibilidade!
Amigo Al gazzhali, só me confessarei como discipulo de Zombeta se me disseres qual é a diferença entre ser aristotélico e Aristóteles, Cristão e cristo, algazel e algazélico.
;)
Não sabia deste teu dom para a poesia.. diria eu... erótica...!? :) Gostei muito!
Postar um comentário