sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Lava...

Lava...
Com a ponta da língua molhada
Todas estas memórias

sujas

Lava...
Que o mundo jamais será nosso,
E a vã esperança que assola
Lava-a,
Com a ponta da tua língua molhada


Lava...
Ainda antes que chegue a noite
Serei apenas um corpo
Na ponta da tua língua molhada...

5 comentários:

E. A. disse...

Gostei! :)

Anônimo disse...

Ou eu muito me engano, ou por trás deste rosto aristotélico encontra-se um verdadeiro zombeteiro...

Anônimo disse...

O melhor poema deste blog até ao momento.

Alberto Colima disse...

Saudações aristotélicas!

Obrigado pela vossa sensibilidade!
Amigo Al gazzhali, só me confessarei como discipulo de Zombeta se me disseres qual é a diferença entre ser aristotélico e Aristóteles, Cristão e cristo, algazel e algazélico.

;)

Joana D. Pedrosa disse...

Não sabia deste teu dom para a poesia.. diria eu... erótica...!? :) Gostei muito!