Consumir-te...
Até não não haver mais febre nos teus olhos,
E esgotar a tua sede de vida,
Fazer da própria vida uma obra de arte,
Caiu da cerejeira a folha,
Bela como o cadáver no caixão
Agonia...
Num olhar que inala o fumo
Sorvido ao ritmo da frustração
Consumir-te, apenas
E mais um dia de viagem
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
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2 comentários:
Ui... imagino S. Tomás a recitar isto a um abade "amigo". :)
Estou a brincar consigo.
"Consumir-te, apenas": é assim!
Boa observação cara Papillon! S.Tomás tinha muitos traços de misoginia...
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