Aquela moça bela,
Sim, aquela e não outra,
Aquela insegura e delicada,
mexe os lábios com tal devoção,
Parece que me canta uma canção
Aquela moça, discreta e delicada,
Caminha pela rua a passo incerto,
Olha prá minha vida atarantada
como se visse a morte
Ai moça, discreta e insegura,
Se este cortiço castigado e duro,
pudesse arcar por ti a desventura...
Que bela sorte seria, e tanto mais feliz.
Se ao menos entregasses um momento,
Ou eu por ti nesse Calvário
Farias do meu braço o teu escudo,
E eu do teu corpo um santuário,
Onde todas as noites rezarei
Para esquecer o que jamais serei.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
alberto colima, o paladino :)
Pois é Papi! Também tenho direito aos meus devaneios sentimentais...
Postar um comentário