A janela aberta
Para o Cais do Sodré
Mostrou vanidade
Nos esforços humanos
Homens tão jovens
Desmasculinizados,
Vasos de Guerra
Inutilizados,
Pernas e braços,
Cabeças sem par,
Troncos desmembrados
Lançados pl’o ar
Mas mais do que tudo,
Um lindo estendal,
Roupa remexida
Pl’o vendaval
Num suave tormento
Calças por pernas
Inchadas pl’o vento
Correntes circulares
Vazando a maré
Foi tudo o que vi
No Cais do Sodré.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
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