quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Ode à vagina

Vernáculas Parcas
De instintos dourados
À fraca estepe humana concedei
A hora fugaz
A um canto elevado:

Nem a reis nem a heróis se consente
Tamanha honra lograda
Que não possa ser fundada
Na esquálida vagina, roseta ou rosácia,

De tantos nomes uma só natureza
De humores feita riqueza
Do mundo e ao mundo ancorada;

Por tantos amada e odiada
Clitóricos licores que emana
Baptismo de ricos e pobres
Do suor da fêmea gerados,

...Profana!

4 comentários:

E. A. disse...

Este espaço, apesar do negrume, está sempre a escaldar. :)

Que venham mais odes e cânticos libertinos!

Alberto Colima disse...

Sempre espirituosa a nossa Papillon!:-).

Assim farei enquanto durar este ciclo "visceral".

Anônimo disse...

E dura... e dura...
DU RA!

JO disse...

Profana!!