sábado, 26 de junho de 2010

Vê linda como partem os comboios,
Vê que com absortos ocupantes,
Talvez a esperança lhes traga silêncio,
Vê a paisagem que muda
E que também nós mudamos,
Só o silêncio em mim não colhe
Nem as flores que plantei em tuas mãos florescem
Pois seja... Basta tolhê-las da terra e já não crescem,
E também já não semeio margaridas
Porque apenas colho cravos e rosas.
Não fites mais os trilhos linda,
Nem os comboios que passam,
São apenas sombras, os que os ocupam,
E nós apenas espectros desconhecidos.

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