sábado, 20 de março de 2010

Se olho o universo escuro e frio
Não vejo aí nenhuma dignidade,
Nem réstia de destino ou liberdade
Nem compaixão pela morte ou desvario;

Quem vive vai sorrindo ao breve estio
Em busca d'harmonia e humanidade
Resgatando o são amor à crueldade
pousando os pés assaz no mesmo rio,

E é já música antiga o que se esvai
E loucos correm os homens p'la certeza
Na pista do acaso, de onde sai

Encoberta violência , aspereza,
Cegueira, insensatez... Encarcerai!
Tornai-vos, merda, a mais fina nobreza!

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