Abril, ao som da chuva incerta,
O vento em suave cadência
Roubou dos corpos a inocência,
Dissolveu a cidade deserta;
Caiu na desgraça mais certa,
Aquela que envolve os amantes,
Transformou vivos em errantes
Por entre essa vida encoberta;
Já nem isso és nem memória,
Do tempo em que viva folgavas
Jazes, coberta em glória,
Dos ilustres que tanto afagavas,
Agora, sufoca-os na história
Da chuva de Abril que esperavas.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
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