A morte que espera na estrada
não é de coisas e gente
não veste de negro
não usa capuz.
Disfarça-se de vida
e é quente o seu corpo
Coroa-nos, reis da nossa visão,
heróis da decadência
acorrentados a um chão gelado,
Dá e tira, beija e cospe
para dizer: “vês? Isto é vida,
agora não percas a esperança”,
Por esta estrada vejo romeiros,
perdidos e vãos como eu,
De resto, nada difere,
por mais que ria ou que sofra,
ou deleite a minha paz
Mesmo que um susto
me salte ao caminho
Qual maldito resistente
Direi: “isto é vida…”
terça-feira, 30 de junho de 2009
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