Um cortejo bizarro que passa
O passado entre sombras tenebroso
Um charco de sangue que alastra
A uma cova qualquer onde se afunda
As pedras que ocultam indiferentes
A imagem daqueles que contemplam
Os náufragos que adornam as correntes
Dos tempos que em verdade nunca mudam
Só força, de onde vem toda essa força
Que faz aguentar o peso insustentável
Da memória?
sábado, 2 de janeiro de 2010
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2 comentários:
Fez-me lembrar de um livro chamado OBLIVION, do Marc Augé. É de teoria mas lê-se bem.
Gostei do poema.
Abraço
Viva amigo,
Fico feliz por gostares. Não conheço o livro nem o autor, mas o título é sugestivo. Já agora, gostei muito dos teus tesourinhos deprimentes. O gajo de bigode é o maior!
Um abraço!
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