Porque era tempo
que fluíssemos esquecidos
nesse rio de gente morta,
Entre o crepitar louco da ribalta,
encontraríamos o nosso lugar,
Tempo de ver, com tristeza,
de novo, Europa,
o ribombar furioso dos tambores,
Esses que tão rápido aprendeste a odiar,
Rápido desaprendeste,
Se só na destruição te encontras,
Se só o sangue inocente dos teus filhos te sacia,
Porque não extinguires o teu falso brilho?
Porque não abjuras assim,
Já que sempre, para ti, é demasiado tempo?
quarta-feira, 23 de março de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)