terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sozinhos e perdidos
Presos a um chão gelado
Assim nos quer o tempo

Soltos como quem pena
Penitentes como quem ri

Mas é já tempo e a aurora
E algo nasce já grande
Como nunca fora criança

Sorri homem
Deserto moribundo
Como em tempos de calma
Se sente o sangue e a merda
Que do mundo exala

Sorri homem e enxerga
A outra vida que nasce
Essa nunca criança
Em hora nova chega